O Que Esperar da Economia Brasileira em 2020

Economia Brasileira 2020

O crescimento econômico dito cujo não veio em 2019, foi muita expectativa com as mudanças praticamente insignificantes na conjuntura, do ponto de vista de mal administrado, temendo uma nota relativamente melhor que a do PT e de Temer, mas longe de regular ou bom.


Rombo nas contas externas sobe a US$ 50,762 bi em 2019, 2,76% do PIB.
Em 2019, as remessas de lucros e dividendos de multinacionais instaladas no Brasil caíram 14,8% sobre o ano anterior, para US$ 31,126 bilhões.
O desemprego é o menor desde 2016, fechando em taxa de 11,2% em dezembro. Ainda assim, um exército de 11,9 milhões de pessoas ainda procura trabalho.

O numero de empresas no Brasil subiu 18,1% em 2019 na comparação com 2018. Em relação à participação, as MEIs representaram 78,4% das empresas do Brasil em 2019.

A industria encerrou 2019 com desempenho de melhor levemente superior a de 2018 com aproximadamente 67% da capacidade produtiva sendo utilizada, isso representa 2 p.p a mais do que no mesmo período do ano anterior, mas ainda longe de 2014 e 2013.

Das principais reclamações do setor estão:1º. Elevada carga tributária,2º. Demanda interna insuficiente, 3º. Competição desleal, 4º. Falta ou alto custo da matéria prima 5º. Falta de capital de giro(incompetência própria) 7º. Burocracia excessiva.

Enquanto isso, o setor de Serviços assinaram uma retração em 16 das 27 Unidades da Federação, mas fecharam 2019 com alta de aproximadamente 1% em relação a 2018. Os principais setores que contribuíram para o indicador temos as telecomunicações e serviços de informação com alta de 4%, enquanto serviços auxiliares ao transporte e correios tiveram uma retração de 1,9%.

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A maior contribuição para o crescimento de 2019 veio do setor de varejo, de acordo com o índice Cielo ICVA o crescimento do setor foi de 2,9% em 2019. No Natal, as vendas no varejo total cresceram 3,7%, compreendendo os dias 19 a 25 de dezembro, ante 2018. O e-commerce cresceu 7,3%, enquanto as vendas nas lojas físicas subiram 3,6%.

A taxa Selic finalizou o ano de 2018 em 6,5% e encerrou 2019 em 5% a.a, as politicas monetárias do governo inundaram o mercado com injeção de capital como os repasses do FGTS, acesso ao crédito, renegociações de dívidas, financiamento de imóveis, entre outras politicas expansionistas. EM contrapartida encerramos 2019 com uma das inflações mais baixas da história, 4,31% no acumulado de 12 meses.

Os esforços do governo tiveram impacto pífio na economia, as demoras legislativas e todo o tramite politico nas reformas custaram caro ao contribuinte, foram 2,504 trilhões de reais em impostos arrecadados em 2019.

A variação do dólar em 2019 foi praticamente nula, uma alta de 0,24% em relação a 2018, com a confiança dos investidores no final do ano amenizando os ganhos da moeda como ativo de proteção ao risco.
Se levarem a conjuntura da economia como parâmetro de comparação em relação a Bolsa de Valores de São Paulo, fica gritante a discrepância de crescimento com a “expectativa” do mercado, o Ibov (indice Bovespa) cresceu 31,58% em 2019.

Isso só deixa claro a irracionalidade dos agentes de mercado quando se trata de agir de maneira adaptativa as condições de mercado, os agentes reagem aos estímulos desproporcionalmente ao impacto dos mesmos na economia.

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O que esperar de 2020? Uma versão de 2019 muito pior já que o arsenal politico do governo está acabando e as condições econômicas estão piorando mais do que melhorando. O mercado sobe no boato e realiza(cai) no fato.

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